Professora responsável

Maria José de Carvalho profª desde 1995. Formada em Letras Português/Inglês, Pós-graduada em Educação. Atuando como Profª PDE 2009/2010 com o Projeto de Intervenção Pedagógica " A CONSTRUÇÃO DE JORNAL ONLINE: CAMINHO PARA AS PRÁTICAS DE LEITURA E DE ESCRITA", no Instituto de Educação Estadual de Maringá.







quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NOTICIA - Violência em Universidade de Belo Horizonte

http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/jornal-hoje-destaca-violencia-em-universidade-de-belo-horizonte/1389387/#/Edi%c3%a7%c3%b5es/20101208/page/1

Entrevista

http://www.youtube.com/watch?v=ZWwOqsAYbZs

O JOVEM DO FUTURO


A juventude é a fase da vida em que desenvolvemos nossa capacidade de sonhar. Por outro lado, também é nessa fase que costumamos matar o sonho. Já dizia o poeta francês, Paul Claudel, que “a vida de uma pessoa acaba sendo aquilo que se sonhou na juventude”.


Há muitas forças contribuindo para que o jovem perca sua esperança de vencer, e sem estímulo para lutar, ele acaba matando seu sonho. Sonho este, que muitas vezes, é julgado como fútil, faz com que o jovem fique desanimado frente ao seu verdadeiro ideal.


O jovem do século XXI, não consegue imaginar um futuro melhor, e quando sonha, é convencido pelo mundo que aquilo é apenas uma ilusão. Neste caso, há duas possibilidades que podemos esperar desta juventude que implora por atenção. A primeira delas é que ele se revolte contra o mundo, perca a fé, o ânimo, e a perseverança juvenil, e se feche em um mundo egoísta que ele próprio construiu. A outra alternativa é quase uma justificativa para o comportamento de jovens e adolescentes desta realidade, que é se fechar dentro de um cômodo, e passar horas conversando com uma máquina, implorando uma atenção, que infelizmente ele não consegue ter com seres humanos normais, e a partir daí, começa a criar uma imagem totalmente diferente do seu ser.


Neste mundo egocêntrico que os jovens de ontem construíram, e que moldam a decadente transformação da juventude atual, não há nada que surpreenda mais que a falta de brilho no olhar de tantos jovens, em uma sociedade onde o existir em um perfil do Orkut é mais importante que simplesmente viver. Por isso, enquanto acreditarmos que o jovem é o futuro da nação, não teremos jovens construindo o amanhã agora, afinal, eles são apenas o futuro, e não o presente.


alunas: Dayane Ojeika, Jéssica Feitosa, Natália Medina e Priscilla Dias

Entrevista

Entrevista – Jovem e o mundo.

Nome: Gisele Barbosa de Oliveira

Idade: 16 anos

Tribo: Emo

1- Hoje, no mundo em que vivemos, qual o seu maior sonho?

R: Ir para o Japão.

2- O que mais te deixa revoltado(a) em tuas vivências?

R: Preconceito.

3- Diga três coisas as quais você considera mais importantes em sua vida, de maneira que a primeira delas seja a mais importante. Justifique cada escolha.

R: Marilyn Manson, porque ele é o cara anticristo mais “foda” do mundo;

A7X, porque eles curtem vingar a morte;

My Chemical Romance, porque é uma banda punk-rock legal.

4- O que você espera do futuro do Brasil?

R: Que exploda.

5- Se você pudesse ter um desejo realizado hoje, o que pediria?

R: Conhecer Marilyn Manson e conhecer a capital da China.



Alunos: Luiz, Claudimar e Jessica

FACÇÃO CENTRAL (EU NÃO PEDI PRA NASCER)

Queremos justiça



E ai galera, nós vamos começar, com o rap da justiça que tá botando pra quebrar.



O nosso pais é um lugar cheio de desigualdades, preconceitos e muitas injustiças. O pobre preto não arranja um emprego pelo simples fato de ser negro, e o idoso então, nem precisa falar... abandonado pelo injusto filho, em cadeira de rodas num asilo, você se lembra daquele caso, dos três filhinhos de papai, que mataram o pobre índio negro carbonizado?

E ai o que aconteceu?

Como sempre tudo acaba em pizza.
As nossas crianças, que tristeza e pena, abandonadas nas ruas sempre se metendo em problemas necessitadas de comida, dormem nas esquinas, cobertas de jornal, de pés descalços elas roubam pra sobreviver, enquanto outros garotinhos, de apenas sete anos de idade cheiram cola e pedem esmola, limpa sola de sapatos, ralam o dia todo em troca de alguns trocados, só pra garantir o seu pão, então.



Refrão

Droga, não era isso que queríamos
Droga, todos os dias nas esquinas
Droga, o pobre é discriminado
Droga, o negro nunca tem sua vez
Droga, nós queremos é justiça
Droga, por que é que tem que ser assim?
Droga, o Brasil necessita de justiça



O desemprego então virou uma febre nacional, de leste a oeste, de norte a sul, precisamos de justiça e união, partilha, igualdade e mais solidariedade.

(refrão) bis

Fome, miséria, prato vazio, garotas de doze anos se encontram nas esquinas, como prostitutas e, ganham uma merda de mixaria, além de serem xingadas e espancadas,
Até quando nosso país vai ser injustiçado?
Queremos justiça e dignidade.
Até quando tudo isso vai durar, acabar?

(refrão) bis



Alunas: Ingridi, Amanda, Caroline e Carolina.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010